Não. O Spotify tem um papel fundamental na formação de uma indústria musical mais saudável. Ele funciona como uma espécie de rádio e uma loja de discos juntas, mas sem as limitações delas.
Com as rádios, os artistas alcançam muitos ouvintes. No entanto, o espaço para músicas é limitado, o que dificulta a entrada dos artistas na programação. Além disso, em alguns mercados, nem todos os artistas recebem quando suas músicas são tocadas.
Os artistas lucram quando seus álbuns são vendidos por um preço alto em uma loja. Mas essas vendas, físicas ou online, não arrecadam dinheiro de todas as pessoas que curtem o artista, só daquelas que estão dispostas a pagar para baixar as faixas ou comprar um álbum completo. E temos novamente um problema de espaço: nem todos os artistas podem ter seu CD ou vinil nas prateleiras de uma loja física.
O Spotify soluciona esses problemas com o stream. Com ele, os fãs curtem os artistas favoritos no repeat, e os ouvintes casuais descobrem novas músicas ou relembram as que adoravam. Os dois tipos de experiência geram receita: (1) com os fãs que assinam o Spotify Premium e (2) com os anunciantes que financiam o Spotify Free. Temos mais de 250 milhões de assinantes Premium, e mais de 60% dos assinantes novos já foram usuários do Spotify Free.
Quando lançamos o Spotify em 2008, a indústria fonográfica mundial estava devastada pela pirataria, em uma queda vertiginosa desde o pico de mais de US$ 24 bilhões em 1999 até o ponto mais baixo do setor em 2014, quando a receita das vendas físicas e digitais combinadas foi de US$ 13 bilhões.
Desde então, o stream tem impulsionado o renascimento da indústria musical, e o Spotify acumula quase US$ 60 bilhões em pagamentos para os detentores de direitos musicais.
Considerando o crescimento do total do fundo de royalties pagos a detentores de direitos e o número cada vez maior de artistas que conseguem fazer sucesso graças ao stream, acreditamos que o futuro para os artistas e suas carreiras é incrivelmente promissor. O relatório de 2025 da IFPI* mostrou que a indústria mundial da música em 2024 ultrapassou seu pico em 1999, gerando US$ 29,6 bilhões de receita.
*Todas as declarações neste site atribuíveis à IFPI representam a interpretação do Spotify dos dados, pesquisas ou pontos de vista publicados como parte do Global Music Report da IFPI de março de 2025, e não foram revisadas pela IFPI. Cada publicação da IFPI se refere à sua data original de publicação e não à data deste relatório (19 de março de 2025).