As respostas para suas perguntas

Sabemos que você tem muitas dúvidas sobre a economia do streaming de música e queremos esclarecer tudo. Aqui, respondemos às perguntas que recebemos com mais frequência dos artistas. Vamos continuar aumentando a lista sempre que surgirem novas dúvidas.

Por que o Spotify criou o Loud & Clear? Como isso ajuda os artistas?

Dúvidas sobre a renda dos artistas com streams existem há mais de uma década. Desde o lançamento do Loud & Clear em 2021, nosso objetivo é oferecer clareza e transparência sobre esse assunto à comunidade artística.  Este site concentra as respostas para as principais dúvidas, compartilha recursos úteis e promove conversas construtivas sobre a economia do stream de música e o papel do Spotify nela. Atualmente, o Spotify é o único serviço de stream que compartilha dados tão detalhados sobre royalties, e esperamos que outras partes do setor também comecem a fazer o mesmo.

Quais são as novidades do Loud & Clear este ano?

Em 12 de março de 2025, atualizamos o Loud & Clear com:

  • Os dados sobre royalties de 2024 em todo o site.
  • Uma nova lista de 10 principais aprendizados no topo do site para resumir todos os dados.
  • Mais detalhes na seção Geração de receita ao longo dos anos.

A indústria da música não era melhor antes do streaming?

Não. O Spotify tem um papel fundamental na formação de uma indústria musical mais saudável. Ele funciona como uma espécie de rádio e uma loja de discos juntas, mas sem as limitações delas. 

Com as rádios, os artistas alcançam muitos ouvintes. No entanto, o espaço para músicas é limitado, o que dificulta a entrada dos artistas na programação. Além disso, em alguns mercados, nem todos os artistas recebem quando suas músicas são tocadas. 

Os artistas lucram quando seus álbuns são vendidos por um preço alto em uma loja. Mas essas vendas, físicas ou online, não arrecadam dinheiro de todas as pessoas que curtem o artista, só daquelas que estão dispostas a pagar para baixar as faixas ou comprar um álbum completo. E temos novamente um problema de espaço: nem todos os artistas podem ter seu CD ou vinil nas prateleiras de uma loja física.

O Spotify soluciona esses problemas com o stream. Com ele, os fãs curtem os artistas favoritos no repeat, e os ouvintes casuais descobrem novas músicas ou relembram as que adoravam. Os dois tipos de experiência geram receita: (1) com os fãs que assinam o Spotify Premium e (2) com os anunciantes que financiam o Spotify Free. Temos mais de 250 milhões de assinantes Premium, e mais de 60% dos assinantes novos já foram usuários do Spotify Free.

Quando lançamos o Spotify em 2008, a indústria fonográfica mundial estava devastada pela pirataria, em uma queda vertiginosa desde o pico de mais de US$ 24 bilhões em 1999 até o ponto mais baixo do setor em 2014, quando a receita das vendas físicas e digitais combinadas foi de US$ 13 bilhões. 

Desde então, o stream tem impulsionado o renascimento da indústria musical, e o Spotify acumula quase US$ 60 bilhões em pagamentos para os detentores de direitos musicais.

Considerando o crescimento do total do fundo de royalties pagos a detentores de direitos e o número cada vez maior de artistas que conseguem fazer sucesso graças ao stream, acreditamos que o futuro para os artistas e suas carreiras é incrivelmente promissor. O relatório de 2025 da IFPI* mostrou que a indústria mundial da música em 2024 ultrapassou seu pico em 1999, gerando US$ 29,6 bilhões de receita.

*Todas as declarações neste site atribuíveis à IFPI representam a interpretação do Spotify dos dados, pesquisas ou pontos de vista publicados como parte do Global Music Report da IFPI de março de 2025, e não foram revisadas pela IFPI. Cada publicação da IFPI se refere à sua data original de publicação e não à data deste relatório (19 de março de 2025).

O streaming só ajuda as estrelas da música?

Não, o stream beneficia muito mais do que apenas as estrelas da música. Com base na nossa análise sobre os dados da RIAA (Associação Americana da Indústria de Gravação), a indústria musical na era do CD favoreceu as grandes estrelas 2 vezes mais do que nos dias de hoje. Na época do CD, os 50 artistas de maior sucesso eram responsáveis por quase 25% das vendas nos EUA. Agora, eles só recebem 13% dos streams do Spotify nos EUA. Isso significa que as oportunidades de receita agora não estão só restritas aos grandes nomes do setor.

Em 2024, mais de 71 mil artistas receberam pelo menos US$ 10 mil apenas do Spotify. E, entre 2017 e 2024, os royalties dos top 10 mil artistas no Spotify aumentaram de US$ 34 mil para US$ 131 mil. Enquanto isso, mais de 80% de quase 1.500 artistas que ganham US$ 1 milhão no Spotify nunca tiveram uma música no nosso Top 50. 

O stream mudou o ecossistema da indústria, reduzindo as barreiras para artistas de todos os níveis e democratizando o acesso à música para ouvintes em todo o globo. Os artistas não precisam mais ser grandes estrelas com um orçamento enorme para criar, distribuir e compartilhar a música deles com o mundo.

Tá, mas só os artistas de alguns mercados estão ganhando?

Não. O stream facilitou a entrada de artistas na música ao redor do mundo, e o impacto crescente no sustento desses artistas é cada vez mais claro. Em 2024, os artistas que geraram pelo menos US$ 100 mil em royalties representaram, juntos, músicas em mais de 50 idiomas: mais do que o dobro do número de idiomas nesse patamar em 2017. Os artistas que geram pelo menos US$ 1 milhão no Spotify, juntos, representam músicas em 17 idiomas diferentes, o que é mais que o dobro desde 2017. Artistas que antes não conseguiam espaço estão encontrando seu público, e a indústria musical de hoje representa melhor a diversidade do mundo em que a gente vive.

Milhões de artistas têm perfis no Spotify, mas apenas uma pequena parcela está ganhando dinheiro. A porcentagem não deveria ser maior, já que existem 10 milhões de artistas na plataforma?

Nosso foco é criar oportunidades para artistas emergentes e profissionais se sustentarem com o próprio trabalho. O sucesso não significa a mesma coisa para todos os artistas, e nem todas as pessoas que lançam música no Spotify querem uma carreira de artista. Na verdade, a grande maioria não quer.

Quase 12 milhões de pessoas têm pelo menos uma música no Spotify. Mas, assim como enviar um ou dois vídeos no YouTube não significa querer ser youtuber profissional, lançar algumas músicas no Spotify não é o mesmo que seguir uma carreira na música. Por exemplo, das quase 12 milhões de pessoas que têm pelo menos uma música no Spotify, quase 8 milhões delas lançaram menos de 10 faixas até hoje. Muitos desses artistas provavelmente estão no começo da jornada, consideram isso como um hobby ou não estão usando o stream como parte da estratégia de carreira.

Estimamos que existam cerca de 225 mil artistas emergentes ou profissionais em todo o mundo. Os dados do Spotify mostram isso: 235 mil artistas já lançaram pelo menos 10 músicas até hoje (ou seja, têm um portfólio para gerar receita) e contam com pelo menos 10 mil ouvintes mensais em média (conseguiram conquistar um público). Também notamos essa tendência analisando nossas integrações com o Bandsintown, Ticketmaster e vários outros parceiros de ingressos de shows presenciais e virtuais: 210 mil artistas anunciaram algum evento virtual, show presencial ou apresentação em 2023, o que demonstra atividades comerciais fora do stream.

Esses dados sugerem entre 210 mil e 235 mil artistas. No entanto, devido à margem de erro na nossa metodologia, consideramos a quantidade de 225 mil como uma estimativa razoável. Mas é claro, reconhecemos que é difícil supor as intenções profissionais dos artistas apenas por dados.

Com base nessa estimativa, é possível calcular que mais de 30% dos artistas profissionais ou aspirantes geraram US$ 10 mil em 2024 só no Spotify e, provavelmente, mais de US$ 40 mil com todas as outras fontes de receita.

Ouvi falar que o Spotify paga uma fração de centavo por stream. Isso é verdade?

Na era do stream, os fãs não pagam pela música. Por isso, acreditamos que uma taxa “por stream” não oferece valores significativos para analisarmos. Assim como qualquer outro grande serviço de stream, o Spotify paga royalties com base na participação de um artista nos streams gerais da plataforma. Isso é o que chamamos de “cota por streams”.  

O foco do Spotify está em maximizar o número total de pagamentos que podemos fazer a detentores de direitos, ou seja, aqueles que pagam os artistas e compositores. E os dados neste site demonstram nosso progresso. Nossos valores pagos são muito maiores do que qualquer outro serviço de stream. Na verdade, o Spotify atingiu em 2024 o recorde de maior pagamento à indústria da música: mais de US$ 10 bilhões. Esse número mais que triplicou nos últimos sete anos e representa uma grande parte dos quase US$ 60 bilhões que o Spotify pagou desde sua fundação. 

E nossos incentivos estão alinhados aos artistas: quanto mais receita geramos, mais pagamentos eles recebem. Assim como nos maiores serviços de stream, cerca de dois terços de cada dólar volta para os detentores de direitos dos artistas e compositores.

Ainda assim, entendemos que é útil para os artistas calcular uma taxa “por stream” efetiva, dividindo o tamanho total do fundo de royalties do Spotify pelo número total de streams de músicas na plataforma. Falamos mais sobre isso na pergunta “Por que a taxa por stream parece ser mais baixa no Spotify que em outros serviços desse tipo?” nesta página.

Nosso modelo gera mais engajamento dos fãs e receita de mais lugares. Isso significa mais pagamentos do Spotify para os detentores de direitos. É por isso que pagamos mais do que qualquer outro serviço. Fazemos algumas escolhas que reduzem a “taxa por stream”, mas acreditamos que assim maximizamos a receita total, gerando o máximo de dinheiro possível para os detentores de direitos e seus respectivos artistas e compositores.

Se um artista tem milhões de streams, por que ele não ganha mais?

O Spotify está no mercado há mais de 15 anos. Hoje, temos mais de 650 milhões de ouvintes e mais streams mensais do que nunca, o que significa que a atividade na plataforma está crescendo exponencialmente. 

Os serviços de stream pagam com base na cota por streams, e não em uma taxa por stream. À medida que o total de streams na plataforma aumenta, a quantidade de streams necessários para gerar royalties também cresce. E o fundo de royalties cresce também: em 2024, se um artista recebeu 1 stream em 1 milhão de streams no Spotify, ele gerou cerca de US$ 10.000 em média, comparado a apenas US$ 1.000 há 10 anos. 

Graças à popularidade do stream e ao aumento do engajamento por usuário, o significado de “1 milhão de streams” mudou ao longo dos anos: muitas faixas estão atingindo essa marca, e com mais frequência do que você imagina. Na verdade, 1.340.000 músicas já ultrapassaram 1 milhão de streams e 357 mil chegaram a esse número só em 2024, em comparação com 281 mil músicas em 2022. 850 músicas atingiram 1 bilhão de streams no final de 2024. Para ter uma noção melhor do ecossistema do Spotify, você pode brincar com a ferramenta interativa do site, que reflete os dados até dezembro de 2024.

Por que a taxa por stream parece ser mais baixa no Spotify que em outros serviços desse tipo?

Na era do stream, os fãs não pagam por cada música, e os grandes serviços não pagam por stream. Por isso, não acreditamos que uma “taxa por stream” seja interessante. Todos os serviços de stream pagam basicamente da mesma forma: cerca de dois terços da receita das músicas é paga aos detentores de direitos com base na cota por número de streams.

Então, se todos os serviços pagam da mesma forma, por que o pagamento por stream em média é diferente em cada plataforma?

O cálculo é simples: o pagamento total ÷ total de streams = “taxa por stream”.

Então, se os usuários de um serviço não ouvirem tanta música, a “taxa por stream” será maior. Mas o problema é que mais streams significa que as pessoas gostam do produto e vão continuar pagando pela música (e gerar streams e dinheiro para mais artistas). Se a pessoa ouve poucas faixas, tem menos chances de continuar com a assinatura Premium, o que significa menos dinheiro para os artistas.

O Spotify oferece o serviço mais interessante, em que os usuários ouvem mais músicas a cada mês. Por isso, conseguimos aumentar a base de assinantes e ter o maior número total de pagamentos até agora: mais de US$ 10 bilhões em 2024, 10 vezes mais do que uma década atrás. Todos no setor querem mais streams por usuário, não o contrário.

Criar um serviço que incentiva as pessoas a ouvirem mais música a cada mês diminui a eficácia da “taxa por stream” no Spotify, mas aumenta o total de pagamentos. Acreditamos que os artistas prefiram ter pagamentos maiores do que “taxa por stream”.

Como os artistas e compositores recebem o pagamento?

O Spotify não faz pagamentos diretamente para os artistas e compositores. 

O Spotify gera dinheiro com música de duas maneiras: com os assinantes do Spotify Premium e com os anunciantes que apoiam o Spotify Free. Cerca de dois terços desse dinheiro vai para os detentores dos direitos das músicas pelo que é chamado de “fundo de royalties”.

O Spotify distribui os royalties com base na cota por streams de cada detentor de direitos no Spotify. Esse dinheiro não é dividido com base em um valor fixo por stream porque os assinantes do Premium não pagam por stream, e sim por uma assinatura que dá acesso ilimitado a todas as músicas no Spotify. Por exemplo, em 2014, se um artista recebeu 1 em cada 1 milhão de streams no Spotify, isso gerou em média cerca de US$ 10.000.

Para entender melhor, assista aos vídeos: Como o dinheiro flui e Como o dinheiro flui (edição editorial).

Por que o Spotify não cobra mais dos ouvintes?

O Spotify convenceu as pessoas a pagarem um valor fixo mensal para ouvir música, evitando que elas recorram à pirataria. O custo de uma assinatura tem um impacto no orçamento de muitos. Precisamos ter cuidado ao subir preços, porque não queremos que as pessoas voltem a consumir pirataria ou soluções não monetizadas. Na verdade, um adulto comum atualmente gasta quase o dobro com música em comparação com o auge da era do CD em 1999 e, hoje, milhões de pessoas a mais fazem esse investimento. 

Dito isso, estamos sempre avaliando nossos preços em cada país para poder continuar inovando mesmo com as mudanças do mercado e, recentemente, reajustamos os valores dos diferentes planos de assinatura Premium em alguns deles. Como o Spotify e os detentores de direitos dos artistas levam uma parte do mesmo montante, nossos objetivos estão totalmente alinhados: todos queremos gerar o máximo de receita possível dos ouvintes e dos anunciantes.

A receita dos artistas não deveria ser muito maior do que os números que vocês estão apresentando?

Nossa prioridade é aumentar o valor total que o Spotify paga aos artistas e compositores pelos detentores de direito. Por isso, os dados neste site refletem apenas uma fonte de receita: royalties do Spotify. Esperamos que as taxas de crescimento que mostramos aqui se mantenham. Por exemplo, o número de artistas que geraram mais de US$ 100 mil por ano cresceu 190% de 2017 a 2024. E os royalties do Spotify estão impulsionando artistas em todos os momentos da carreira. Em 2024, mais de 71 mil artistas geraram mais de US$ 10 mil (em 2017, eles eram apenas 23.400). 12.500 geraram mais de US$ 100 mil (em comparação com 4.300 em 2017). E quase 1.500 artistas geraram mais de US$ 1 milhão (um salto em relação aos 460 de 2017).

Vale lembrar que o Spotify é apenas um dos muitos serviços de stream de música do mercado, representando aproximadamente 1/4 de toda a receita global. Isso significa que você pode multiplicar por 4 os lucros mostrados no Loud & Clear para fazer uma estimativa de quanto cada artista pode gerar com todas as fontes de receita.

Os números neste site também não incluem a receita gerada com turnês, merchandise e outras fontes. Além disso, o Spotify pode ter um efeito multiplicador: as bases de fãs construídas na nossa plataforma podem gerar renda para artistas e suas equipes dessas outras formas.

Vocês dizem que basta multiplicar por quatro os royalties de um artista no Spotify para fazer uma estimativa da receita total de música. Isso é verdade mesmo?

A maioria dos dados mostrados no Loud & Clear é voltada apenas à receita gerada pelos artistas só no Spotify. Para ter uma ideia mais geral de quanto um artista pode ter gerado com todas as fontes de receita, temos 3 caminhos:

Stream (x3): o Spotify representa um terço da receita global gerada por todos os serviços de stream. A proporção de receita de um artista pode variar de acordo com o gênero musical, o público e as estratégias de marketing desse indivíduo. Mas basta multiplicar por 3 os royalties do Spotify para fazer uma estimativa de quanto um artista pode ter gerado com todos os serviços de stream. Assim, com uma receita de US$ 100 mil no Spotify, um artista pode ter gerado US$ 300 mil em streams gerais.

Receita de gravações (x4): com base nos dados da IFPI, o Spotify é responsável por aproximadamente 25% da receita global de gravações musicais. A receita com gravações musicais é todo o dinheiro gerado pelo próprio mercado fonográfico, incluindo stream, vendas físicas (CD e vinil), licenças de sincronização, direitos autorais de execução pública e downloads digitais. Novamente, a proporção de receita do Spotify para um artista pode variar. No entanto, em média, basta multiplicar por aproximadamente 4 os royalties do Spotify para fazer uma estimativa de quanto um artista possa ter gerado com todas as fontes de receita global com gravações musicais. Assim, com um valor de US$ 100 mil no Spotify, um artista pode ter gerado US$ 400 mil de receita total em gravações.

Receita total: os números deste site também não incluem os fluxos de receita não relacionada a gravações musicais, como shows, merchandise, patrocínios de marca e muito mais. Esses fluxos complementam a receita com gravações musicais e podem variar de tamanho.

Como é calculada a cota por número de streams?

Calculamos a cota por streams mensalmente em cada país onde operamos determinando o número de vezes que as músicas de um detentor de direitos específico foi ouvida e dividindo o resultado pelo número total de streams nesse mercado.

Por exemplo, se a música de um artista no Spotify recebeu 1 em cada 1.000 streams no México, o detentor de direitos ou a distribuidora recebe um dólar de cada US$ 1.000 pago do fundo de royalties do México. O valor total do fundo de royalties em cada mercado é baseado na receita obtida com assinaturas e anúncios.

Em 2024, se a música de um artista no Spotify recebeu 1 em cada 1 milhão de streams no mundo, isso gerou em média US$ 10.000 (comparado a US$ 1.000 em 2014).

Um modelo centrado no usuário não seria mais justo?

Até o momento, estamos considerando uma pesquisa que sugere que a adoção do modelo de pagamentos centrado no usuário não beneficiaria os artistas como muitos acreditavam. Um estudo do National Music Centre (CNM) demonstrou que a mudança resultaria em “no máximo alguns euros por ano em média” para artistas fora do top 10 mil. Confira essa pesquisa aqui e um bom resumo dela aqui

Estamos dispostos a mudar para o modelo centrado no usuário se essa for a vontade dos artistas, compositores e detentores de direitos. No entanto, o Spotify não pode tomar essa decisão sozinho. É preciso que se chegue a um consenso na indústria.

Como o Spotify calcula os pagamentos neste site? Por que não focar no valor que os artistas e compositores recebem de fato?

Só podemos revelar os dados disponíveis para nós, que é a quantia gerada no Spotify. Adoraríamos dizer quanto dinheiro cada artista e compositor recebe pelo seu desempenho no Spotify, mas não temos acesso aos acordos que eles firmaram com seus detentores de direitos. 

Por isso, os dados neste site refletem os royalties de gravação e composição gerados para os detentores de direitos. Relatamos quanto cada artista no Spotify arrecadou pelo catálogo completo deles em cada ano.

O Spotify não paga os artistas e compositores diretamente, e sim os detentores de direitos que eles escolhem — seja uma gravadora, produtora, distribuidora independente, organização de direitos autorais de execução pública ou instituição de arrecadação. Para entender melhor, veja os vídeos: Como o dinheiro flui e Como o dinheiro flui (edição editorial).

Como faço para aumentar meu público e ter sucesso no Spotify?

Queremos que o Spotify seja o melhor lugar para que artistas e suas equipes aumentem a base de fãs em qualquer fase das suas carreiras. Por isso, estamos criando novas ferramentas para os mais de 1 milhão de artistas que usam o Spotify for Artists todos os meses. Se quiser conhecer os recursos do Spotify for Artists, clique aqui

Os artistas que geraram pelo menos US$ 100 mil em royalties no Spotify em 2024 usaram o Spotify for Artists. Mais de 98% deles ficaram ativos durante o ano, e quase dois terços deles engajaram todos os meses. Com as ferramentas do Spotify, esses artistas estão no controle das próprias carreiras e impulsionando o crescimento da base de fãs.

Nós fizemos este Guia de novo lançamento para ajudar quem quer dicas específicas sobre o lançamento de músicas novas.

Quanto dinheiro fica para o Spotify?

O Spotify fica com cerca de um terço da receita gerada com assinaturas e propagandas em músicas no Spotify Free. Esse valor é igual ou até menor do que o que os revendedores cobravam na época dos CDs. (35% a 40%).

Como posso contextualizar os números de streaming no meu mercado de origem?

A seção Números de stream contextualizados deste site mostra valores globais para simplificar as informações. Mas, se você quiser ter uma boa ideia do número de streams da sua localidade, confira as Paradas do Spotify locais. Você verá que a quantidade de streams necessária para entrar nas paradas pode variar bastante em diferentes territórios mundialmente. Por exemplo, na Malásia e na Bulgária, esse número pode ser bem diferente da Austrália e do México. Além disso, no Spotify for Artists, os artistas podem ver os dados de localização geográfica dos ouvintes deles (por cidade e país) na guia “Público” dos painéis.

Por que as músicas com menos de mil streams anuais não recebem mais royalties de gravação no Spotify?

Nossas novas políticas de royalties de 2024 têm o objetivo de direcionar mais US$ 1 bilhão para artistas emergentes e profissionais em cinco anos.

Uma das novas políticas exige que faixas tenham pelo menos mil streams no ano anterior para gerar royalties de gravação no Spotify. O Spotify não vai ganhar mais dinheiro nesse modelo, e a política não afeta o tamanho do fundo de royalties que pagamos.

De todos os streams, 99,5% são de músicas com pelo menos mil streams anuais, e cada uma dessas faixas vai ganhar mais com essa política.

Essa política se aplica às milhões de faixas no Spotify que geram, em média, apenas US$ 0,02 por mês. No total, essas faixas com menos de mil streams por ano representam em torno de 0,5% do total de streams (e, portanto, 0,5% do fundo de royalties). Com o tamanho atual do fundo de royalties do Spotify (mais de US$ 10 bilhões só em 2024), 0,5% é uma quantia substancial.

Nossa política ajuda a garantir que o máximo de dinheiro chegue aos artistas emergentes e profissionais que nossa plataforma apoia. Como as gravadoras e distribuidoras precisam de um valor mínimo para sacar (geralmente de US$ 2 a US$ 50 por saque), e os bancos cobram uma taxa pela transação (geralmente de US$ 1 a US$ 20 por saque), esses pequenos pagamentos mensais muitas vezes não chegam a quem enviou as músicas. 

Acreditamos que essas dezenas de milhões de dólares anuais têm um impacto maior quando usados para aumentar os pagamentos de quem mais depende das receitas de stream. Isso é mais relevante do que distribuir esse valor em pequenos pagamentos, que quase nunca chegam ao artista.

Qual é o impacto do stream artificial nos royalties do Spotify?

A política do Spotify determina que, quando detectarmos streams artificiais, eles não ganhem royalties. 

Investimos bastante na detecção, prevenção e remoção do impacto nos royalties de stream artificial. Queremos garantir que os streams artificiais não gerem benefícios nem criem um impacto negativo indireto nos streams legítimos.

Em alguns casos de streams artificiais, você ainda vai ver picos de stream nos seus dados do Spotify for Artists, mesmo que os royalties associados tenham sido retidos e as métricas públicas (contagens de streams totais e de ouvintes mensais) tenham sido ajustadas. Em outras situações, podemos detectar e remover streams artificiais confirmados antes que eles cheguem ao seu painel do Spotify for Artists. Nesses casos, sua distribuidora vai informar você sobre os streams fraudulentos, mesmo que eles não estejam visíveis na sua conta do Spotify for Artists. De qualquer forma, o relatório da sua gravadora ou distribuidora é a fonte mais confiável e precisa para você entender os royalties gerados pelos streams do Spotify.

Saiba mais sobre stream artificial aqui.